terça-feira, 21 de setembro de 2010

UMA BREVE REFLEXÃO

UMA BREVE REFLEXÃO
Muito nos perguntamos dos motivos de vários acontecimentos de nossas vidas, o porquê de nossas alegrias, o porquê de nossos infortúnios. Muitas vezes achamo-nos vítimas da injustiça, achamo-nos destinados ao fracasso. Nessas horas, surge em nosso pensamento, perguntas sem respostas:
- Por que eu? Por que sou pobre e outros tantos ricos? Por que eu não consigo o que quero? Tudo é tão difícil para mim, será que mereço tanto sofrimento? O que fiz eu para tanto padecimento?
Pois bem, vivemos regidos pela lei de causa e efeito, lei que reflete todos os nossos atos e nos faz resgatar hoje os débitos que por ventura adquirimos ontem. Não há uma única ação sem reação, seja na natureza, na física, na química, ou mesmo em nossas vidas.
Vivemos em mundo de provas, aqui estamos para aprendermos e evoluirmos, por ele passamos diversas vezes e por muitas ainda, iremos habitá-lo. Somos Seres Espirituais, milenares, que no decorrer dos séculos exercitamos o nosso Livre Arbítrio. Somos totalmente responsáveis por nossas decisões e por nossos atos, dos quais sempre haveremos de prestar contas.
Aqui viemos inúmeras vezes e voltaremos tantas vezes nos forem necessárias, muitas sob forma de expiações e outras em caráter de missão, ainda assim, mesmo que já tenhamos resgatado todas as nossas dívidas, aqui retornaremos, por outras inúmeras vezes, para ajudar na evolução terrena, pois a nossa maior virtude é o AMOR AO PRÓXIMO. Somos Espíritos, que habitam um corpo material e achamo-nos, sob qualquer aspecto de nossa vida, em uma grande escola e em constante desenvolvimento moral, se em momento felizes ou em momentos de dor, não importa, sempre iremos aprender. Fomos criados por Ele, à Sua Imagem e Semelhança, simples e ignorantes, com um único intuito, evoluir e voltar à Sua proximidade. A caridade é o caminho mais curto e mais retilíneo para isso, para chegarmos à Perfeição e sermos felizes para sempre.
Texto extraido de:MOMENTO ESPÍRITA

REENCONTRO

"Deus
Passei tanto tempo Te procurando
Não sabia onde estavas.
Olhava para o infinito, não Te via...
e pensava comigo mesmo: será que tu existe?
Não me contentava na busca e prossegui.
Tentei Te encontrar nas religiões e nos templos.
Tu também não estavas,Te busquei através dos
sacerdotes e pastores,também não te encontrei.
Senti-me só, vazio, desesperado e descrente.
E na descrença te ofendi, e na ofensa tropecei,
e no tropeço, caí, e na queda, senti-me fraco,
fraco procurei socorro, no socorro, encontrei
amigos, nos amigos encontrei carinho,
vi nascer o amor, com amor, vi um mundo novo,
e no mundo novo resolvi viver,
o que recebi resolvi dar e dando alguma coisa,
muito recebi e recebendo, senti-me feliz,
ao ser feliz, encontrei a paz.
E tendo a paz foi que enxerguei que
dentro de mim é que Tu estavas e
sem procurar-te foi que Te encontrei".
Algum dia você já ficou imaginando como seria Deus? Qual seria a imagem de Deus?

De um modo geral, nos vem à mente a figura de um ancião, barbas longas, brancas, muitas vezes sentado em um majestoso trono, a cuidar das coisas daqui de baixo...

A herança cultural que carregamos nos traz essa imagem que, ao ser analisada mais detidamente, vemos ser distante do que possa ser real.

Vejamos: Em que parte do espaço estaria Deus olhando para baixo?

Qualquer que seja essa resposta, nos perguntaríamos: E os outros planetas, os outros corpos celestes, que estarão acima, ao lado, atrás... Como Ele cuidará de todos esses, se já não estarão sob Seu olhar?

Ainda, por que a figura de Deus como um ancião? Será que Ele já foi jovem um dia? O tempo Lhe alterou o semblante, como acontece conosco?

E como pode o tempo alterar a figura de Deus, se Deus é a causa primeira, a origem de todas as coisas?

Podemos nos perguntar ainda, por que a figura masculina a representar Deus? Não poderia ser uma figura feminina, como acreditavam algumas culturas antigas?

Na dificuldade de transcender nosso pensamento, damos a Deus a figura humana, emprestamos ao Criador do céu e da Terra a pobre imagem humana, como se isso fosse suficiente e mesmo necessário para ver e entender Deus.

Ao considerarmos Deus como a Inteligência Suprema e a causa primária de todas as coisas, já não teremos a necessidade de representar a figura de Deus.

Como O sabemos a causa e origem de tudo é fácil entender que não há como representá-Lo na limitação de nosso pensamento e sentimento.

Percebemos que, se ainda não conseguimos entendê-Lo ou não há como representá-Lo, já O podemos sentir.

E sentimos Deus ao contemplar um pôr do sol a desdobrar o céu em inúmeros matizes, colorindo o horizonte, a cada dia, de maneira diferente.

Sentimos o Criador e toda a pujança do Seu amor a nos tocar, na grandiosidade da natureza que se faz bela, harmoniosa e generosa, dando-nos o suporte para a vida física no planeta.

Sabemos da presença de Deus quando nos emocionamos com o milagre da vida, que se repete infinitas vezes no ventre materno, permitindo que uma simples célula dê origem a um organismo complexo e ordenado, após nove meses de elaboração.

Se não conseguimos representar, entender ou ver Deus, já é possível tê-Lo em nossa intimidade.

Sem a necessidade de materializar ou personificar Sua figura, mas apenas senti-Lo, nos mínimos detalhes da vida.

Seja no microcosmo, na intimidade da organização celular, ou no macrocosmo, nas galáxias e estrelas infindas, aí estará a presença de Deus e de Seu amor, a cuidar de cada um de nós, Seus filhos.